A lua cheia no céu E um barquinho no mar. As ondas num vaivém, O oceano a bailar. Outono é a estação, E o meu pobre coração, F...

Congruências de belezas

poesa parabana raniery abrantes
 
A lua cheia no céu E um barquinho no mar. As ondas num vaivém, O oceano a bailar. Outono é a estação, E o meu pobre coração, Faz o verso lacrimar. Congruências de belezas, Entre as tardes outonais, Anunciam fortes chuvas, Para as noites invernais. Transição entre Estações, Surgem raios e trovões, Em cenários abissais. Flores respondem aos ventos, Mas o verde predomina. O meu coração palpita, E esta cena me ilumina. A música me enternece, Eu rogo aos céus uma prece, E o poema me domina. Poesia da manhã, No balançar deste mar. Flores, verde, natureza, Um barquinho pra pescar. Cena do cotidiano, Todo dia e todo o ano, Céu azul, vento a bailar. Em cenário magistral A natureza delira. As ondas no mar se movem, E tudo no céu conspira. As pedras são solidez, Se exibem com altivez, E tudo ao redor me inspira. Acenos de uma manhã... A cada nota, um suspiro. Estamos em fins de Outono, Me recolho ao meu retiro. No peito, sinto um sintoma, E o jardim, exala aroma, Novos ares, eu respiro.

* Poema do livro "As Quatro Estações", a ser lançado pelo autor


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  1. O poema, todo poema, é autoexplicativo. Cabe ao leitor decifrá-lo, com menos ou maior dificuldade. Cabe ao leitor penetrá-lo com a sua sensibilidade, não com o seu saber. De mãos dadas ao poeta, percorro as estações através de seu olhar e de seus versos. Vamos lá, Raniery. Francisco Gil Messias.

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  2. Obrigado pela leitura, querido Gil Messias.

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