É isto, tudo vai muito bem quando não se indaga. A pergunta mexe com a gente. Jesus, certa vez, parou a multidão que o seguia, com a seguin...

Que buscas?

É isto, tudo vai muito bem quando não se indaga. A pergunta mexe com a gente. Jesus, certa vez, parou a multidão que o seguia, com a seguinte indagação: “Que buscas? ”O silêncio foi a resposta. E quer ver uma coisa? Muita gente não sabe por que vive? Daí a importância da fé. Uma palavra tão pequena, mas de significação tão grande.

O Mestre chegou a comparar a fé a um grão de mostarda, que é tão minúsculo e faz brotar uma árvore tão grande. Não há necessidade, portanto, de uma grande fé. E, aqui para nós, que o Mestre não ouça, Ele foi muito exigente, quando, naquela manhã, ao sair pisando na água do rio, disse para Pedro o seguir, fazendo o mesmo. Pedro ainda deu os primeiros passos, levitando na água, mas teve medo, e caiu. Daí quando Jesus lhe dizer: “Ah, homem de pouca fé”...

E o Evangelho insiste: Haverá melhor receita do que esta? Ora, se você não pede, não busca e não bate na porta, nada conseguirá na vida.

Primeiro é preciso pedir, e saber pedir. Aí vai um pouco de humildade. Primeiro a boca, isto é, primeiro a palavra. Em seguida, vem o mais difícil: buscar, andar, suar. Agora não mais a boca, mas os pés, e por fim, temos o bater à porta.

O desanimado não faz nada disso. O desanimado não pede, não busca e não bate a porta. É um acomodado, um indiferente. Como, portanto, conseguir as coisas sem “correr atrás”, como se costuma dizer atualmente?

A multidão caminhava. Mas não sabia por que caminhava. Havia muitos movidos apenas pelo “espírito de ovelha”, o “maria-vai-com-as-outras”. Muita gente vive sem saber por que vive. Não, questiona, não indaga sobre o sentido da vida. E faz tudo para esquecê-lo. E haja bebida, haja trabalho excessivo.

É preciso estar atento à indagação do Mestre, que foi muito significativa: “Que buscas?”...

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