As margens Do Oceano A lua deixa De si o que me encanta Eu que me caio na areia Tem o som Tem o olor Tem o sal Do mar ...

Entre a luz e a música das ondas

poesia paraibana aurelio cassiano
 
 
 
As margens Do Oceano A lua deixa De si o que me encanta Eu que me caio na areia Tem o som Tem o olor Tem o sal Do mar E a cor da lua Derramada Sobre mim E sobre a areia Conto as estrelas E divago entre a luz E a música das ondas Na penumbra Voa o espírito Através do espelho Do Céu e derrepente Sou cais de mim mesmo Eu nas marés E as marés Pelo mundo A arrebentar em mim


Estratificado o suor Arde e vira sal Sua santidade Está no saber De cada rosto De habitou Ou não Ou no seu não saber Que não percebeu A mão que lhe roubou "Todo suor é sagrado", Já disse o poeta Mas No mais das vezes Tudo é roubado E o que sua de alegria É fantasia Ainda que dolorida Salgada Fantasia Roubada ilusão Suor


Estou a juntar minhas tralhas Devo fazer um bazar Por umas Cobrarei Por outras Pagarei para que levem Minhas tralhas... Nada de mofo Bolor Acúmulo de nadas Sobre memórias mortas Mas poder dominar o tempo Que resta sobre o chão à pisar Eu vou fazer um bazar De tempos por onde espichei Tantas gentes Muitas ainda no varal e tantas já recolhidas No meu bazar haverá memórias já feitas Mas também as que ainda hei de fazer

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