Quando o tempo soltar Os pássaros Presos pelos homens Haverá festa por todas as Frestas desse tempo O homem entenderá a ...

Quando o tempo soltar os pássaros...

poesia paraibana aurelio cassiano
 
 
 
Quando o tempo soltar Os pássaros Presos pelos homens Haverá festa por todas as Frestas desse tempo O homem entenderá a paz O vôo E o livre Quando o tempo Grangenar Todas as algemas E enferrujar Todos os grilhões O homem entenderá O que é estar de pé No topo A ciência das coisas É passagem pro alto E o tempo Testemunho Das idas E retrocessos Sim, é possível


A porta chamou por dentro A batida esquecida por fora E fora muda a resposta E assim a distância Se deu e fez pontes De longos vãos Povoados os vãos e Os libertos da terra Dançam sim Mas ludibriam o equívoco da sorte E flutuam pelos capitais Investidos em dor De longevidade Arcos restos E mortes espetaculares Manhã fria Num jardim de margaridas A vida é vida


Sento aqui Como acorde perfeito E maior que nós Haverá nuvens laranjas De ocaso Com notas de vangelis A terra girando E eu olhando Para um único céu Onde vejo De costas Deitadas sobre a terra


Dorme agora Um fogo Aberto As causas As cores Os tempos… E vocês espalhados No tempo e no espaço Nos negócios nos acordos Nos Arcos E os Rios E os marés Continuam O barco voltou!


Morre o homem no topo Da escuridão da casa Onde morava a lua Sua mulher A lua Cheia de luz Mostrou ao vivo A cruz e a espada Despencada A mulher de imediato Mas o amigo de infância Lança coriscos no ar A Lua e o Mar Transam Escandalosos

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