A vida difícil de nossos dias, apressada e mecanizada, está fazendo com que o homem perca uma de suas mais sagradas virtudes: a compaixão...

O que é ser humano?

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A vida difícil de nossos dias, apressada e mecanizada, está fazendo com que o homem perca uma de suas mais sagradas virtudes: a compaixão. Ela que é dom mais do que humano. É dom divino.

Será que você perdeu o sentimento da piedade, leitor? Como você encara os fatos que ocorrem diariamente no mundo e que a televisão lhe mostra, às vezes com exagerado realismo? O que sente quando vê uma criança faminta na rua? Como você vê aquele menino mal vestido, a camisa desbotada, os pés muitas vezes descalços, em pleno sol de verão, oferecendo à venda um cacho de pitomba? Qual a sua reação? De indiferença ou de compaixão? Ou você até retira a vista com um certo desdém e mau humor, colocando a culpa para o governo?

O sociólogo Donald Pierson, no seu livro Teoria e Pesquisa em Sociologia, dá uma definição do que é ser humano, afirmando que "é viver a experiência dos outros e assumir seus papéis". Em termos mais simples, pode-se dizer que é se colocar no lugar do outro.

Se você é capaz dessa transposição, se você passa a sentir o drama do outro, o sofrimento do outro, você se torna humano. Os outros deixam de ser meros objetos.

Ter compaixão é ter amor ao próximo. Quando a missionária católica Madre Teresa de Calcutá abandonou tudo para se dedicar aos pobres da Índia, estava ela vivendo o drama do outro. O mesmo ocorreu com o missionário evangélico Albert Schweitzer, quando renunciou o conforto da Europa para cuidar dos negros famintos e doentes da África. Eles sentiram a chama da compaixão dentro de si. Viveram a experiência dos outros e assumiram os seus papéis.

Tornaram-se humanos. Mais do que humanos, tornaram-se divinos.

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