A bro o jornal para matar minha curiosidade, que nada mais é do que o apetite do conhecimento. E o conhecimento é que faz a sabedor...

As crianças e o câncer


Abro o jornal para matar minha curiosidade, que nada mais é do que o apetite do conhecimento. E o conhecimento é que faz a sabedoria. Muitas notícias, muitas fotos. Notícias alegres e notícias tristes. Afinal, como dizia um meu irmão, o jornal é o mundo em forma de papel. Embora, meu filho Germano venha me dizendo que a janela para o mundo agora é o seu iPad...
Mas vamos à leitura. Em meio a tantas notícias, eis que vejo uma que me entristece. Não foi a prisão de José Dirceu (quem diria, um homem tão bem posto....) Não foi a vitória do Fluminense carioca, que tanto alegrou o amigo jornalista Abelardinho Jurema. Não foi a posse da desembargadora Fátima na presidência de nossa suprema corte de justiça. Não, leitor, foi a notícia da revitalização da ala infantil, que se tornou um excelente espaço para as crianças portadoras de câncer, internadas no Hospital Napoleão Laureano. Um ala cheia de brinquedos, bolas, bonecas, carrinhos, todas dessas coisas que alegram as crianças. Que as fazem esquecer a terrível doença que a levaram para aquele triste mundo, que é um hospital. Imagino elas sorrindo diante dos brinquedos, gritando de alegria.
Muito humanitária essa idéia deste projeto chamado “Casa da Criança”, que contou com a participação voluntária da arquiteta Sandra Moura e mais 45 colegas.
É preciso lembrar que a alegria, o bom ânimo, o entusiasmo pela vida, caracterizam o espírito infantil. Ninguém respeita mais a vida do que a criança. Daí Jesus, certa vez, ter dito: “Vinde a mim as criançinhas, pois delas é o Reino do Céu. Admirável simbolismo do Mestre. A criança é entusiasmo constante, e a palavra “entusiasmo”, etimologicamente, significa “Deus em nós ”.
As crianças cancerosas do Hospital Napoleão Laureano, agora dispõem de um espaço para brincar, sorrir, gritar, vibrar de entusiasmo diante os brinquedinhos à sua disposição, no novo espaço. Elas vão sorrir, não num jardim, não na área de lazer ou na varanda de um edifício luxuoso, mas num hospital. Estou ouvindo seus gritinhos de contentamento, esquecidas do terrível mal que as levaram para ali.
Bem aventurado aquele que teve tão humanitária idéia, que muito me comoveu. Decerto, o espírito do grande missionário paraibano, Napoleão Laureano está muito feliz.

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