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Lendo o jornal...


Abro o jornal e leio muitas noticias, boas e más. Mas, o que esperar da vida e dos homens, senão coisas boas e coisas más? Quase pulei de alegria quando li que, a partir de agora vai haver muito mais rigor com relação à embriaguês no trânsito. O tal bafômetro vai detectar se o motorista comeu até um bombom de licor. Mas acontece que o sem vergonha do infrator não vai perder a carteira de motorista, o que seria o ideal. Contudo, as penalidades previstas pela nova lei são bastante rigorosas. Porque, aqui para nós, o sujeito que enche a cuca de álcool e pega no volante... Não há estupidez maior. Portanto, gostei dessa noticia.
Outra informação que me agradou muito foi a declaração do abençoado Ministro Presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, a propósito da lei da ficha limpa. Ele não admite por hipótese alguma a toga suja. A Justiça jamais deve ser cega, muito menos para a desonestidade.
Aliás, por falar em ficha limpa, houve, faz tempo, um deputado do Rio Grande do Sul que moveu uma campanha chamada de “mãos limpas”. E viva a honestidade. Meu pai costumava dizer a respeito de um homem: “ele é honesto, e pronto. ”
E a propósito, é conhecida a história de um filósofo grego, chamado Diógenes, que andava segurando uma lanterna, ao meio-dia em ponto, à procura de um homem honesto em Atenas. E parece que não encontrou o que buscava.
Estou me lembrando, agora, de um homem a quem meu pai muito elogiava, nessa questão de honradez. Era o engenheiro Nogueira, da Prefeitura, que chegou ao exagero de não querer usar carro oficial. E que dizer daquele velho político que dizia, descaradamente, ”roubo, mas faço”? Sim, leitor, há o que faz, ao que não faz e, por último, o que rouba mas faz. Qual a sua opinião? Vou logo dando a minha: prefiro o que nem faz, nem rouba. Roubar, nunca!
Mas deixemos o jornal, e vamos às outras notícias. Que tal a gostosa coluna do nosso Abelardo? Que refrigério! Quanta informação interessante! Ah, o jornal... Dizem que a nova tecnologia vai extinguir suas versões em papel. Que isso aconteça quando eu estiver fazendo “aquela” viagem...
E viva o jornal, a vida em forma de papel. Outro viva para o Ministro Joaquim Barbosa. Ele merece.

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