U ns chegando, outros saindo, e assim é a vida. Uns nascendo, outros morrendo, uns viajando, outros ficando, e cada um com suas opções. Viva...

Uns chegando, outros saindo...

Uns chegando, outros saindo, e assim é a vida. Uns nascendo, outros morrendo, uns viajando, outros ficando, e cada um com suas opções. Viva a diversidade. Viajar é bom, mas não viajar, também é bom, pois diz o ditado que boa romaria faz quem em casa fica em paz. E é a mais pura verdade.

E também é bom, vez por outra, ficar sozinho, conversando consigo mesmo, coisa que poucos fazem. Muita gente ainda não se conhece. Muita gente vive fugindo de si mesma. Daí o medo de ficar só. Mas, às vezes, é tão bom, tão terapêutico, ficar frente a frente consigo mesmo.

Há os que adoram barulho. O barulho faz com que se esqueçam de si mesmo. Barulho, bebida alcoólica, conversa alta são a preferência de muitos, hoje em dia.

Mas, viajar, mudar de clima, ver outros povos, outras culturas, também é recomendável. Uma amiga nossa, vibrando de contentamento, disse que ia passar o carnaval fora. Vai para Camboja e Tailândia. Camboja ou uma ilha deserta? Cada qual com seu gosto. E lembrar que a colunista Goretti Zenaide, quando entrevista uma pessoa, um dos itens de seu questionário, é: Quem você mandaria para uma ilha deserta?” Honra-me ter sido um de seus entrevistados. Não me lembro do que eu disse. Mas, uma ilha deserta é uma maravilha, com o seu silêncio, a sua paz, pois é na paz que a gente conversa com Deus. Então, para lá, eu só mandaria alguém de quem gosto muito.

Outro lugar bom de a gente fugir da vida lá fora é a biblioteca. Quando viajo levo muita saudade dos meus livros, da paz de meu gabinete, onde os eles falam em silêncio. E percebo que meus amigos, os livros, também ficam com saudade de mim.

Viajar é bom, chegar de viagem também é ótimo. E viva a vida com suas opções, de idas em vindas. É preciso saber dosar a rotina com a aventura. E viva o ditado que diz: tudo demais é veneno.

E sabem um lugar para o quql eu gostaria de ir, durante o carnaval? Portugal, que não tem carnaval, mas bacalhau. Quem sabe?...

Fechemos a crônica, como diz o título: uns chegando, outros saindo. Que este é o ritmo da vida.

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