Ladrões fortemente armados, portando metralhadoras, granadas e fuzis AR15 entraram num banco e anunciaram o assalto. Foi aquele maior clima. Enquanto o vigilante sabiamente escondeu-se no banheiro porque com um revólver 38 não iria se passar por herói, um dos bandidos gritou: “- Ninguém reaja porque o dinheiro é do banco mas suas vidas pertencem a vocês”. Deu certo, todos ficaram em silêncio e se deitaram no chão. Isso foi uma prova de mudança de mentalidade.
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Terminaram de recolher a grana e o ladrão mais jovem dirigiu-se aos outros propondo que contassem o dinheiro roubado, ao que o chefe do bando retrucou: “- Não seja estúpido. É muito dinheiro para contar agora. Vamos esperar pela divulgação da notícia do roubo na internet e aí ficará muito fácil saber quanto o banco perdeu e nós ganhamos”. Pura experiência.
Depois que os ladrões foram embora, o supervisor do banco disse ao gerente que deveriam chamar a polícia com urgência. O velho gerente respondeu: “- Calma, vamos incluir no valor do assalto os desfalques que fizemos até hoje”. Com a concordância do supervisor o que ambos fizeram foi um exemplo perfeito de gestão estratégica.
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De qualquer forma os ladrões levaram uma boa grana e ficaram satisfeitos. O gerente também ficou satisfeito porque todos os seus desfalques haviam sido cobertos e os donos do banco ficaram mais satisfeitos ainda porque o seguro cobriu todo o prejuízo. Assim todos aproveitaram a oportunidade.
Toda vez que ouço falar da votação do orçamento pelos nossos dignos parlamentares lembro dessa história.