Vou tratar de Valmir Vieira de Azevedo, até hoje considerado o maior estelionatário do país, porém antes preciso agradecer a um amigo de infância recentemente adquirido que está me abastecendo dessa e de outras histórias fantásticas, todas verdadeiras e documentadas, mas que prefere permanecer no anonimato.
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Começou a ganhar muito dinheiro e então cometeu seu erro; passou a se exibir como o novo rico que era. Começou a frequentar os famosos restaurantes da época, como o Parreirinha, onde era vizinho de mesa do maestro Erlon Chaves e da cantora Inezita Barroso. Já no restaurante Baiuca sempre via ao seu lado o ex-Governador Paulo Egídio Martins num cantinho discreto que escondia o romance da Excelência com uma das mais famosas misses do Brasil. Comprou o automóvel mais luxuoso e desejado do país; um Simca Chambord. Era demais para os padrões financeiros de um gerente de banco e o
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Inteligente e cativante, logo uniu-se ao supra sumo do banditismo nacional na cadeia e começou uma história de crimes que contarei adiante, porque preciso abrir espaço para um fato inusitado e absolutamente provado.
A direção da revista Manchete ficou impressionada com a repercussão nacional das “operações” de Valdir e designou seu melhor jornalista para entrevistar o bandido, que solenemente recusou-se a trocar qualquer palavra com o jornalista, ninguém menos que Carlos Heitor Cony, que não se abalou. De volta à redação produziu a excelente matéria “Entrevista de mentira com um falsário de verdade”. Para que não duvidem do que escrevo cito uma coluna de Ruy Castro publicada na Folha de São Paulo em outubro de 2009.
Aguardem: na próxima semana a chapa vai esquentar com a entrada do Advogado/ presidiário Arnaut, do famigerado “Caveirinha” e de muita gente mais nesta trama real. Até lá.