Mãe Leca estava voltando de uma caminhada vespertina pela calçadinha do Manaíra e parou para atender uma ligação do PASM, onde trabalh...

O dia da caça

assalto celular
Mãe Leca estava voltando de uma caminhada vespertina pela calçadinha do Manaíra e parou para atender uma ligação do PASM, onde trabalha. Um ladrão pilotando uma bicicleta deu um bote e levou seu celular. Alertadas pelos gritos dela, muitas pessoas correram em direção ao ladrão e devido ao engarrafamento que sempre se forma na avenida João Maurício no
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lusco-fusco, conseguiram capturar o meliante que imediatamente jogou o celular de mãe Leca bem longe. Enquanto ela resgatava o aparelho, os transeuntes seguraram o ladrão para entregá-lo à polícia. Era muita gente atuando na contenção do marginal. Finalmente a polícia chegou e foi levando o bandido. E então deu-se o inusitado. O ladrão apalpou seus bolsos e... pasmem; começou a gritar: “- Ladrão, ladrão, roubaram meu celular”. Pois é, no meio daquele tumulto alguém “inadvertidamente” deve ter levado o celular do safado.

Postei essa notícia nas redes sociais e uma amiga querida contou que certa vez foi ao Banco do Brasil da praça 1.817 para sacar dois mil reais destinados a pagar uma parcela de seu tratamento dentário num consultório próximo da agência bancária. Colocou a grana na bolsa e tão logo chegou à calçada um ladrão meteu a mão em sua bolsa, retirou o dinheiro e correu em direção ao viaduto.
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Por sorte dela uma amiga passava naquele momento pilotando uma moto. Deu-lhe carona e juntas perseguiram o ladrão até conseguir derrubá-lo. Minha amiga desceu da moto, meteu a mão no bolso do marginal e dali retirou o dinheiro. Seguiu na garupa da moto até o consultório do seu dentista e qual não foi a sua surpresa quando, ao retirar da bolsa a grana recém recuperada, ao invés dos dois mil reais que lhe haviam sido roubados, contou dois mil e quatrocentos reais. Ou seja, de uma certa maneira ela sentiu que havia roubado quatrocentos reais do ladrão.

“— Marcos, fiquei tão agoniada que fui procurar o ladrão para devolver os quatrocentos reais. Só que eu não o achei mais. Aí minha consciência doeu, viu. Não estava conseguindo dormir de tanto aperreio. Mas tive uma ideia; como neste ano vai haver eleição eu vou doar a grana do ladrão a um candidato. Dá no mesmo, né?”

Eita inferno p’ra ter cão!

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