Anicius Manlius Torquatus Severinus Boethius – os registros históricos são imprecisos sobre seu nascimento; provavelmente entre 470 e 480,...
Limiares da música
Anicius Manlius Torquatus Severinus Boethius – os registros históricos são imprecisos sobre seu nascimento; provavelmente entre 470 e 480, possivelmente em Roma, como a maioria defende. Morreu em 524, ao que se acredita, em Pavia, lugar onde repousa seus restos mortais, na basílica de San Pietro in Ciel d'Oro – em seu tratado De Institutione Musica, escrito entre os anos 515 e 520, obra, portanto, de sua maturidade, relaciona a música à conduta ética assim como ao raciocínio puro.
Dizem que na prisão vê-se o Sol nascer quadrado… Decerto porque nas atuais cadeias as janelas têm tal forma. Nas de antigamente, talvez hou...
Lembranças na janela
Dizem que na prisão vê-se o Sol nascer quadrado… Decerto porque nas atuais cadeias as janelas têm tal forma. Nas de antigamente, talvez houvesse algumas redondas, como as náuticas, amoldadas ao Sol, ou sequer existissem. Mas a uma janela não importa geometria de contornos. Elas bastam por si só.
Dos grãos da Rua da Areia , solidificada na Praça da Pedra , a cidade repousa suas histórias. De onde já existiu a Rua Direita , segue suas...
Pelas ruas onde andei
Dos grãos da Rua da Areia, solidificada na Praça da Pedra, a cidade repousa suas histórias. De onde já existiu a Rua Direita, segue suas lutas para a Trincheiras, é também nação Tabajara. Em João Pessoa, a velha Parahyba, temos sim história, natureza e cultura marcadas em seus logradouros.
É bonito encontrar ruas que se chamam Adriático, Bering, Mar Vermelho e Oceano PacíficoE não é só do núcleo histórico central que as ruas seguem trajetos com nomes sem nomes e homenageiam cores, formas, conceitos e flores, viajam por cidades, estados e países. Assim surge um bairro inteiro, com Maranhão, Acre, Rio de Janeiro, Bahia, Amazonas e demais unidades da federação. E tem Avenida Guarabira, que também não é no Brejo.
A Capital tem ainda uma reserva florestal batizando avenidas e ruas. De onde primeiro desapareceram as árvores, o tempo vai destruindo as casas e erguendo prédios. O Anatólia, não da Ásia Menor, da República da Turquia, mas o encravado nos Bancários, tem Baraúnas, Imburanas, Eucaliptos, Ipês, Flamboyants, Castanholas e até Pinheiros. No caso, foram-se as árvores, ficaram os nomes. Melhor que de homens, restou a poesia a batizar o concreto.

E que tal mergulhar em diversos mares? Ok, é Cabedelo, Intermares, mas vale a referência. É bonito encontrar ruas que se chamam Adriático, Bering, Mar Vermelho e Oceano Pacífico. Em tempos próximos, no inverno, ali as chuvas e a falta de infraestrutura faziam com que os nomes ficassem bem próximos da realidade. Quanta ironia dos gestores cabedelenses.
Bonito mesmo é encontrar em Gramame convivendo próximas as ruas do Coração, História de Amor e Lei. Que, então, de fato, reine a paz.
As avenidas, ruas e praças precisam ter alma, poética de preferência. Pena não achar no mapa de João Pessoa uma rua dos Sonhos ou da Poesia. Quem sabe um dia...
A cadeira de balanço roça a roda macia sobre o piso avarandado O mar, a brisa, os coqueiros zunem vindo a noite com maresias e murm...
Pequeno canto d’Orfeu
A cadeira de balanço
roça a roda macia
sobre o piso avarandado

zunem vindo a noite
com maresias e murmúrios
Mal chegamos a Londres, saímos à rua. Devidamente encasacados, cruzamos uma praça – a Russell Square - e entramos numa rua estreita, a Mont...
Visões londrinas
Mal chegamos a Londres, saímos à rua. Devidamente encasacados, cruzamos uma praça – a Russell Square - e entramos numa rua estreita, a Montague Street, onde nos iluminamos com o que vimos: todos os postes – de ferro – ostentavam, cada um, dois cestões suspensos, cheios de flores miúdas e de um colorido muito vivo, as mesmas que enchiam todas as jardineiras e grades dos hotéis e bistrôs de terracinhos georgeanos (do século XIX), como num cenário de conto de fadas. Londres é quase toda um jardim. A guia do City Tour, no dia seguinte, disse-nos: - "A Prefeitura cuida de florir os lamp-posts da cidade".

Em outro deslumbramento, um professor universitário voltou todo um quarteirão para mostrar-nos como cortar caminho para o endereço que procurávamos. Uma jovem – típica inglesa pele de porcelana, olhos intensamente azuis – aproximou-se quando viu que um senhor não sabia dizer-nos onde ficava a catedral de São Paulo.

- De Brítiche Miuseum. Não me compreendeu. Mostrei-lhe o nome impresso.
- Ôh – ele disse – The British Museum! – mas isso numa pronúncia tão arrevesada e incompreensível que eu disse “Uau” e pedi que me repetisse a dose. Ele fez isso, sentiu a própria extravagância e deu uma grande gargalhada. Do mesmo modo, aquecidos por tantas caminhadas, vimos, nos maravilhosos jardins posteriores do palácio de Buckingham, a vendedora de sorvetes mostrar-nos várias opções do produto que vendia, culminando por ler uma versão tão irreconhecível, para mim, de strawberry, morango, que a imitei, sorrindo. Poucas vezes fiz alguém rir tanto...
Descartado pelo serviço público e dado como sucata, o vasto maquinário se desviaria a tempo dos encômios da ferrugem, e alcançaria sobrevid...
A Luz do Velho Motor
Descartado pelo serviço público e dado como sucata, o vasto maquinário se desviaria a tempo dos encômios da ferrugem, e alcançaria sobrevida num último surto de catalepsia tecnológica, embora a qualidade da iluminação que o imenso e problemático gerador a diesel conseguia ainda produzir, fosse vagamente perdurar na memória dos viventes como uma estranhamente singular e, ao mesmo tempo, dispendiosa fantasmagoria do passado.
Nem poderia ser de outra forma: a luz emanante da esquálida rede de postes era de alcance muito curto, e, a rigor, não se podia dizer que iluminasse caminho de notívago, apenas o indicasse, com jeitão de farol marítimo, que, no máximo fornece ideia de distância da costa, e, com sorte, avisa de possíveis arrecifes. Sem falar no próprio, no velho gerador em si, jurássica e gigantesca fonte de assombros: uma pechincha arrebatada da justa aposentadoria pelo prefeito da pequena cidade paraibana, quando já então aquela peça rumava para descanso eterno num ferro-velho do Recife.
A monumental carcaça carregava em si, já bem falido pelo desgaste, o glorioso princípio da indução eletromagnética, obra de FaradayMontaram-no sobre uns trilhos de sucupira lavrados à enxó, e o passar do tempo, mais a trepidação de toneladas de ferro, aos poucos o fora enterrando no solo. As duas grandes polias de borracha chegaram já com remendos, e, todo santo dia, duas fileiras de homens agarravam-se a elas e às respectivas rodas, suando na tentativa de fazer virar a máquina, e tanto esforço resultando depois naquela luz pífia, cor de abóbora, apesar de tudo recebida com gritos de júbilo, enquanto as explosões do motor seguiam baixando o estrépito inicial, reduzindo seus estampidos a pequenos espirros, com a enorme esteira começando a entrar em velocidade constante, e toda a casa de força com o chão enegrecido pelo óleo e tremendo naquela batedeira.
Ficava impossível entabular alguma conversa dentro da casa-de-força. Um comentário qualquer saía sempre numa ofegante gritaria com tsunamis verticais a percorrer bochechas. Era preciso ouvir o barulho infernal, ver aquele óleo espirrando sobre os homens que lutavam com a monstruosidade, enquanto a enorme geringonça, com um sistema próprio de ar comprimido, impelia a água de tonéis para o próprio resfriamento, e isso numa época em que a meninada inventara uma maneira de competir com o monstrengo, e também entre si, numa disputa que consistia em apostar carreira até ao primeiro poste do sistema, já fora da casa de força, e isso, antes que a própria centelha do gerador acendesse, lá, sua primeira lâmpada.
O tal poste distava uns 30 metros da usina, e os meninos, com o pé numa linha riscada no chão, tremiam de hesitação entre a precipitação e o controle, esperando o sinal de partida, pois não podiam arrancar numa correria ao soar dos primeiros estampidos da máquina pegando partida, mas, só quando, na sequência, uma luz acendesse no interior da casa de força, e esse sim, seria o sinal válido para o arranque, quando, não raro - e por incrível que pareça --, aconteceria mesmo de algum menino conseguir tocar naquele poste antes que sua lâmpada acendesse, ganhar a disputa e ter assim seu minuto de glória inesquecível.

A meninada, em compensação, aparentava possuir perfeita intuição sobre as deficiências do sistema ali instalado, com seu incrível mastodonte de ferro fundido, extremamente defasado, exemplar cenozoico que ali já chegara como reaproveitamento da mais primeva tecnologia, há muito suplantada, e que remontasse a Thomas Edison antes que a George Westinghouse, ex-empregado do primeiro, e por ele demitido, e por tabela, antes que a Tesla, ex-empregado dos dois outros, e por eles demitido.
Os meninos criaram aquela brincadeira em perfeita sintonia com um sistema que não possuía nenhum equipamento capaz de interferir no percurso da corrente elétrica, exceto talvez algum solitário fusível no sentido de evitar incêndios, embora contasse, no entanto, com o recurso da própria defasagem, da própria e invencível entropia no sentido oposto de paralisá-la. Programada para as duas primeiras horas da noite, a corrente elétrica caia com frequência.

À beira da obsolescência, o sistema só podia contar mesmo com a feroz dedicação do encarregado geral, ‘Seu Tota‘, empenhado sempre em reduzir a enorme entropia do sistema, num eterno desespero para manter o sistema de refrigeração a contento, já que parte do óleo consumido se perdia em calor. Com o rosto quase sempre sujo de suor misturado com fumaça preta e tóxica, o motorneiro era sempre visto a corrigir desníveis do solo, alimentar a máquina, fazer o possível e o impossível para manter aquela energia circulando na rede, na hora prevista.

Uma vez, porém, estabilizada a corrente, era possível ao observador mergulhado na penumbra, contemplar a curiosa imagem de um daqueles postes, visto isoladamente como árvore solitária numa paisagem absolutamente sem vida, a lembrar uma entristecida Sarsa Ardente, com suas uivantes lições embutidas nas cordas vocais do vento, esquecida por seu Moisés e algo acabrunhada com aquela barriga de luz voejante e amarelada em torno de si, hospedando em seu bojo uma multidão de besouros - como que presa ali - girando em órbitas sobrepostas e interpondo aos olhos do observador, centenas, milhares de solenóides, de alto a baixo, como elétrons num campo gravitacional, e alguns, inesperadamente encurtando a espiral, concentrando-se num determinado ponto e ampliando a frequência, entrando numa vertigem de velocidade cujo ápice será, ou uma colisão e a consequente baixa acumulada ao pé do poste, ou uma inacreditável saída tangencial às velocidades e movimentos anteriores, a lembrar um violino numa orquestra sinfônica, ao recuar da estridência de um solo, e após rápido flanar, voltando aos andamentos de fundo
A máquina de costura nova, em que as tias cosiam e emendavam suas peças... Conversavam com a vida mansa, traziam o tempo do sítio, as praia...
Tempo de costurar
A máquina de costura nova, em que as tias cosiam e emendavam suas peças... Conversavam com a vida mansa, traziam o tempo do sítio, as praias frequentadas por crianças nuas, sacudindo entre as espumas que se derramavam sobre a areia branca.

Pierre Bezúkhov é o conde; Andrei Bolkónski é o príncipe. Oriundos de duas famílias ricas, importantes e respeitáveis, são dois amigos com ...
O conde e o príncipe
Pierre Bezúkhov é o conde; Andrei Bolkónski é o príncipe. Oriundos de duas famílias ricas, importantes e respeitáveis, são dois amigos com trajetórias de vida diferentes, mas que, em um determinado momento, se encontram e se afinam de maneira admirável.
Em um indefinido ano do século XX, ele ganhou uma caneca personalizada. Branca, com desenho de uma folha de plátano. Era simples. Chegou nu...
Caneca rachada
Em um indefinido ano do século XX, ele ganhou uma caneca personalizada. Branca, com desenho de uma folha de plátano. Era simples. Chegou numa data qualquer, nada de aniversário, Natal, bodas. Ela simplesmente chegou.
Jantei, senti um friozinho, e, bebido o último gole de café, passei a ir e vir entre a sala e o pequeno corredor, de mãos para trás. Nada a...
Indo e vindo
Jantei, senti um friozinho, e, bebido o último gole de café, passei a ir e vir entre a sala e o pequeno corredor, de mãos para trás. Nada além de 12 ou 13 metros nesse trajeto pendular, indo e vindo, contando os quadrinhos da cerâmica, tentando fugir do noticiário, do aceleiro da peste, dos efeitos produzidos, na morrinha da tarde, com o rogo do médico Ítalo Kumamoto, de rosto transtornado, a reiterar o confinamento: “Pelo amor de Deus, não saiam!”
Eu adoro palavra. Minha mãe era professora e fazia uma brincadeira comigo, quando eu era pequeno: Escrevia uma palavra qualquer (pato, por ...
Na ponta da língua, na ponta do lápis...
Eu adoro palavra. Minha mãe era professora e fazia uma brincadeira comigo, quando eu era pequeno: Escrevia uma palavra qualquer (pato, por exemplo) numa folha de papel, depois me mandava procurar aquela palavra dentro de um texto.
Os sete séculos da morte do poeta Dante Alighieri , em 2021, serão o momento de suscitar a releitura de A Divina Comédia, uma obra que at...
Dante para sempre Dante
Os sete séculos da morte do poeta Dante Alighieri, em 2021, serão o momento de suscitar a releitura de A Divina Comédia, uma obra que atingiu a supremacia da Poesia universal, porque recheada de apontamentos que refletem a existência humana.
Com sua poesia, ele cria a possibilidade de resgate, de mudança profunda e de libertação de cada homem e mulher. Por isso, voltar às páginas deste livro, de uma largueza poética que contém insinuações filosóficas e teológicas, será oportuno para recapitular as lições que ajudarão na formação de uma nova convivência entre as pessoas.
Os setecentos anos da morte deste poeta surgem num momento em que as pessoas saem de uma grande provaçãoNesta obra está o convite ao reencontro do sentido confuso ou iludido da trajetória humana, mas que nos auxilia na espera do horizonte luminoso que acontece quando existe dignidade, sem escravo nem senhores. Sempre é prazerosa a releitura deste livro, que cheio de singularidade nos leva a grandes alegrias e não menores angústias.
Poeta italiano que ganhou admiração de papas e imperadores, Dante é arauto facundo do pensamento cristão, com uma estatura religiosa e cultural infrequente. Na sua obra, de elevada dimensão do pensamento Ocidental, compreendemos que ela foi elaborada a partir de sua experiência espiritual, que nos leva a refletir o encontro com Deus.

Por isso A Divina Comédia tem a abrangência mundial que conquistou e será eterna enquanto existirem olhares se cruzando no ilimitado universo, onde homens e mulheres estendem as mãos para a acolhida recíproca.
Os setecentos anos da morte deste poeta surgem num momento em que as pessoas saem de uma grande provação. O momento em que voltaremos ao debate deste livro será oportunidade para novos respiros de conversações entre as diversas culturas, numa franca busca do homem com os seus conhecimentos, suas aspirações, suas incoerências.
Dante, poeta-profeta da esperança, anuncia a possibilidade de mudança, de resgate e de libertação a partir do amor mútuo. Ele enalteceu magistralmente os encantos de Beatriz, elevando a sublimidade da mulher como símbolo do amor. Na primeira vez quando avistou sua musa, esta causou nele comoção física e espiritual. Bendita mulher para a qual dedica sua obra, a quem desejou dizer o que jamais alguém ousou falar para uma mulher. Aquela que se transformou na sua liberdade espiritual.
Esse é o título de um conto de Virginia Woolf (publicado em 1917), exemplo da sua escrita poética da existência. Enquanto olha um ponto pr...
A marca na parede
Esse é o título de um conto de Virginia Woolf (publicado em 1917), exemplo da sua escrita poética da existência. Enquanto olha um ponto preto na parede, o pensamento passeia pelos mais diferentes temas filosóficos da vida.
"Artigo VII – Por decreto Irrevogável, fica estabelecido o reinado permanente da Justiça e da claridade e a alegria será uma bandeira ...
Cidadão, cidadania!
"Artigo VII – Por decreto Irrevogável, fica estabelecido o reinado permanente da Justiça e da claridade e a alegria será uma bandeira generosa para sempre desfraldada na alma do povo. (Thiago de Mello)"
O que é ser cidadão? De modo geral o conceito de ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade perante a lei, é ter direitos civis. É também participar no destino da sociedade, votar e ser votado, ter direitos políticos. Por fim é ter direitos sociais, que garantam a participação dos indivíduos na riqueza coletiva: o direito à educação, ao trabalho, ao salário justo, à saúde, a uma velhice tranqüila, dentre outros. Portanto, o cidadão para exercer sua cidadania plena, precisa ter assegurado todos esses direitos e a luta pela conquista plena ou parcial deles representa um processo histórico e social posto na atualidade.
A batalha de Borodinó foi um duro golpe no império Napoleônico. Ferido de morte, naquele dia 26 de agosto de 1812, Napoleão viu desmoronar ...
A Marcha inevitável dos fatos
A batalha de Borodinó foi um duro golpe no império Napoleônico. Ferido de morte, naquele dia 26 de agosto de 1812, Napoleão viu desmoronar com a campanha da Rússia o seu poderoso exército e suas pretensões de ter a Europa sob o seu comando. É Tolstói quem nos conta isso em Guerra e Paz, analisando os fatos de modo contrário ao método histórico utilizado posteriormente para construir uma genialidade de Bonaparte, que o escritor nega, e para explicar as razões da guerra. O romancista defende a tese de que a guerra não se faz por causa da vontade de governantes que se veem como inimigos, mas por milhares de fatos miúdos que se congregam para aquele resultado. Diz ainda que os historiadores jamais entenderão esse fenômeno e qualquer outro, enquanto se debruçarem sobre fatos descontínuos e sobre as ações de imperadores, reis, governantes, ministros, generais, deixando de lado o continuum das ações e dos movimentos das massas – “a unidade histórica escolhida é sempre arbitrária” (Tomo III, Terceira Parte, Capítulo I).
Na semana passada, o meio intelectual paraibano foi surpreendido com uma grata revelação. Não uma revelação de um talento literário já cons...
Com a beleza da emoção
Na semana passada, o meio intelectual paraibano foi surpreendido com uma grata revelação. Não uma revelação de um talento literário já consagrado, coisa que ninguém discute, mas de uma novidade, porque tornava público um lado desconhecido: – A poesia de Ângela Bezerra de Castro!