O ato de mentir se banalizou nas relações sociais, ele se enraizou de forma sedutora e perversa. Manifesta-se coercitivamente a fim de ...

O ato de mentir se banalizou nas relações sociais, ele se enraizou de forma sedutora e perversa. Manifesta-se coercitivamente a fim de controlar a demência social e o pensamento alienado do cidadão. Isso produziu a falsidade normatizada entre os relacionamentos e insituições, especificamente no ambiente politico e religioso. Os danos causados da mentira destruíram a dignidade do desejar, sentir, pensar, agir, bem como eliminou o respeito às diferenças entre todos. Essas destruições potencializaram, pela cumplicidade, a reproduzir a falsidade. A força da massificação da farsa se sustenta no doentio prazer pela malignidade, que se tornou uma droga gerada pela sensualidade do poder econômico

A literatura feminina paraibana é composta de poetisas, contistas, romancistas, cronistas, ensaístas, críticas literárias ...

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A literatura feminina paraibana é composta de poetisas, contistas, romancistas, cronistas, ensaístas, críticas literárias e historiadoras que produzem em alto nível, e ocupam relevante espaço no mundo das letras na Paraíba e país afora, mesmo que algumas não tenham o reconhecimento merecido.

Para não deixar de fora involuntariamente nomes, desejo neste breve texto lembrar apenas a jornalista, romancista e crítica literária Nevinha Pinheiro, e dela fazer memória porque, nos tempos atuais, poucos a conhecem e quase não é lembrada.

Às crônicas volto. E o assunto? Só tenho um na cabeça: A viagem que fiz e de que falei aqui quando me ausentei. Pela primeira vez, viaj...

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Às crônicas volto. E o assunto? Só tenho um na cabeça: A viagem que fiz e de que falei aqui quando me ausentei. Pela primeira vez, viajei com as queridas irmãs: Bebé, Teca e Claude. Um sonho antigo. E só agora, todas na casa dos 60, pudemos atravessar o Atlântico. Não foi uma peregrinação à Compostela, mas uma maratona de alegria e turismo. Acidental.

Viajar dá trabalho, e o turista é sobretudo um obreiro do seu lazer. Tem que providenciar os documentos...

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Viajar dá trabalho, e o turista é sobretudo um obreiro do seu lazer. Tem que providenciar os documentos; juntar os remédios que não pode deixar de tomar, se for o caso (depois de certa idade, sempre é o caso); fazer e conduzir as malas não só aos aeroportos como também aos locais onde vai se hospedar. Tudo isso exige um preparo físico que só é compensado pelo alívio espiritual que a quebra da rotina e a ida a outros lugares devem lhe trazer.

Essas foram palavras deixadas por Nelson Rodrigues, um mago da literatura, escritor, jornalista, romancista, teatrólogo, contista, c...

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Essas foram palavras deixadas por Nelson Rodrigues, um mago da literatura, escritor, jornalista, romancista, teatrólogo, contista, cronista de costumes, e de futebol brasileiro. É considerado o mais influente dramaturgo do Brasil.

Além dessas palavras, acrescento outras que moldaram muitas histórias. A luta.

É algo que nenhum homem consegue explicar, detalhar, se fazer entender. Quantas vezes já ouvimos – “Você não é mãe, não pode compreend...

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É algo que nenhum homem consegue explicar, detalhar, se fazer entender. Quantas vezes já ouvimos – “Você não é mãe, não pode compreender! Eu sim carreguei por nove meses!”.

Não posso negar, já tive a insanidade fazer tal afirmativa. Mas, não é bem assim.

10 de junho de 1923. Em Alagoa Nova, brejo paraibano, nascia nesta data Carlos Augusto Romero, o cronista, o magistrado, o prof...

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10 de junho de 1923. Em Alagoa Nova, brejo paraibano, nascia nesta data Carlos Augusto Romero, o cronista, o magistrado, o professor, o viajante, o seguidor da doutrina espírita, o cultor da música erudita e o humanista que tanto marcou a Paraíba e o seu tempo pelo valor intelectual, pela mansidão e pela decência, qualidades reconhecidas à unanimidade por todos que o conheceram de perto ou de longe. Uma data, portanto, para ser efusivamente comemorada por instituições públicas e privadas de nosso Estado, cuja maior riqueza parece ser justamente seus valores humanos.

Há quem acredite em inferno astral, que um mês antes de seu aniversário as coisas saem do eixo, tudo dá errado etc. Comigo acontece ...

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Há quem acredite em inferno astral, que um mês antes de seu aniversário as coisas saem do eixo, tudo dá errado etc.

Comigo acontece o contrário.

O período anterior ao meu aniversário é quando as coisas mais fluem positivamente. Tanto que diversos lançamentos de livros meu aconteceram nesse período. E lançamento de livro para mim sempre foi uma festa.

Era verdadeiramente um bosque, que começava nos sítios que escorriam para a Lagoa e vinham ondular-se nos baixios de mangues conto...

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Era verdadeiramente um bosque, que começava nos sítios que escorriam para a Lagoa e vinham ondular-se nos baixios de mangues contornado hoje pela avenida Ayrton Senna. Era como este bosque de Tambiá se apresentava a quem vinha menino do sertão, convertido cedo no professor Coriolano de Medeiros, quando plantou seu preciosíssimo “Dicionário Corográfico”, em 1911. Que livro nos legou!

Era hora do jantar, na casa pessoense de meu avô, o ex-prefeito campinense e parlamentar Plínio Lemos, onde eu e outros passávamos as...

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Era hora do jantar, na casa pessoense de meu avô, o ex-prefeito campinense e parlamentar Plínio Lemos, onde eu e outros passávamos as férias. Mais exatamente, estávamos às 19 h de uma terça-feita, dia 13 de maio de 1975, quando tocou o telefone número 3114. Meu irmão caçula, o adolescente Fernando, quem mais usava o telefone, levanta-se rapidamente de seu lugar à mesa, a fim de atender à chamada.

O poema número 8 de meu livro “DeuS e outros quarenta PrOblEMAS” abre com isto: Quando Barcelona está pronta, eis o Gaudí. Eis o ...

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O poema número 8 de meu livro “DeuS e outros quarenta PrOblEMAS” abre com isto:

Quando Barcelona está pronta, eis o Gaudí. Eis o Velásquez que chega, quando está pronta Madri. Pronta, Paris tem Rodin; e Amsterdam, o Rembrandt.

Geralmente se diz que sem a Revolução Russa não teria havido um cinema como o de Eisenstein, poesia como a de Maiakóvsky, nada como a música de Prokofiev, do mesmo modo que sem Pancho Villa e Zapata não teria existido, no México, nada parecido com aquele trio de gigantescos muralistas - Siqueiros, Orozco e Ribera.

      Circunstância Busco as palavras que a vida enterrou Em profundo silêncio. Esforço vão Que a harmonia da véspera Se...

poesia paraibana milfa araujo valerio
 
 
 
Circunstância
Busco as palavras que a vida enterrou Em profundo silêncio. Esforço vão Que a harmonia da véspera Se desfez Nada mais é possível reconsiderar. Busco essas palavras em grande pesar Sem jamais poder Fugir à lembrança Do gesto desajeitado, torto. Ensaio antecipado do futuro Fracasso, aborto.

      Frio Sublime névoa Sublinha o espelho Rio de encanto Sonhos Os sonhos são sinceros Paisagens das razões de dentro...

poesia tatui sp cristina siqueira
 
 
 
Frio
Sublime névoa Sublinha o espelho Rio de encanto
Sonhos
Os sonhos são sinceros Paisagens das razões de dentro Apareço e desapareço entre pessoas que amo tanto e que ficaram à beira da história

Quid rides? Mutato nomine de te fabula narratur De que ris? O nome foi mudado, mas a fábula narra-se sobre ti Horácio , Sáti...

autoritarismo 1984 orwell
Quid rides? Mutato nomine de te fabula narratur
De que ris? O nome foi mudado, mas a fábula narra-se sobre ti
Horácio, Sátiras I, 69-70

Parecia tão robusto o meu espremedor de limão! Comprei-o para a óbvia função explícita no seu nome, mas não durou um mês. Como já havia adquirido outros bem mais duradouros, não entendi a causa da sua pouca durabilidade. Dei-me conta, então, de que o rebite que segura as duas articulações, com a arquimediana função de eficaz alavanca, havia saltado. Como o rebite saltou da peça, se ele é rebatido nas duas pontas? O fato me intrigou até que pus os óculos. O rebite, meu querido leitor, não havia saltado, havia quebrado,

Foi no outono de 2006 que eu a vi pela primeira vez. Estava eu perambulando por Paris, tentando decidir se gastava meus magros euros ...

arte medieval museu cluny dama unicornio
Foi no outono de 2006 que eu a vi pela primeira vez. Estava eu perambulando por Paris, tentando decidir se gastava meus magros euros na Shakespeare and Company ou numa lanchonete grega, um tanto pé sujo, escondida nas vielas do Quartier Latin, quando lembrei do Museu de Cluny. Venceu a sedução da coleção de arte medieval. E foi lá, entre armaduras e iluminuras, que a encontrei: a dama e o unicórnio.

Medo de ficar só. É possível? Com plantas, livros, mares e galáxias, dentro e fora, micro e macro. Vento que rodopia no canto da sonat...

paz solidao gratidao amor jardim
Medo de ficar só. É possível? Com plantas, livros, mares e galáxias, dentro e fora, micro e macro. Vento que rodopia no canto da sonata, o doce pingar do céu, as mornas manhãs, a calma da noite. Sossego, sim. Sozinho, nunca.

Grande em muitos é a solidão. Tão maior quanto o vazio deixado, cultivado, não cultivado. Só colhe quem semeia. Tempo perdido não volta, reencarna. Mas, há sempre esperança no refletir.